A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
- Mylla Martins
- 8 de out. de 2018
- 2 min de leitura

Pauline, após a morte da tia, herda sua casa e se muda junto à suas duas filhas, Beth e Vera. Beth é a irmã mais nova de Vera, que tem o sonho de ser escritora de livros do gênero Horror, enquanto Vera é uma típica adolescente rebelde.
Ao chegar à cidade, novo lar das três ,Beth, parando na loja de conveniências não muito longe de sua nova moradia, lê em um jornal uma notícia falando sobre um assassino misterioso da região. O criminoso mata os adultos e deixa as meninas, adolescentes em todos os casos ,em cárcere, até que as matam tempos depois. Apesar de bizarro, a menina não dá importância e segue em rumo à nova residência do trio. Chegando ao destino, as meninas depararam-se com uma moradia um tanto peculiar em sua decoração. Em seus quartos e salas encontravam-se bonecas de todos os tamanhos, isso não parecia ser nenhum incômodo para ambas, vistas apenas como um gosto incomum de sua tia-avó.

Na mesma noite, enquanto desmanchavam suas malas, os assassinos invadem a casa e atacam-nas. Primeiro a mãe e logo em seguida procuram pelas meninas. Eram dois homens estes, um vestido de mulher e outro gigante e bem gordo. Pauline tenta salvar a vida de suas filhas de qualquer jeito e parte para a briga com os criminosos, até que, após uma luta quase levando-a à morte, ela consegue abatê-los. Um por vez.
Dezesseis anos depois, Beth está morando longe de sua mãe e Vera, levando uma vida de celebridade e escrevendo Best Sellers, até que um telefonema de sua irmã desesperada a faz voltar para casa na curiosidade de saber o que está acontecendo.
Crítica cinematográfica
Com um toque de Freak Show, o longa conseguiu trazer ainda um diferencial para os filmes de terror atuais. Mesmo utilizando casas mal assombradas, bonecas assustadoras e um pouco de desleixo com a segurança num lugar novo para as personagens, o que são alguns dos maiores clichês do gênero, o filme conta com um misto de sobrenatural e com o real. Muitas vezes não sabemos se aquilo tudo é passado como um sonho ou como vivência da protagonista e isso acaba fortalecendo nos suspenses.
Os Jumpscares, numa maior parte, são utilizados de forma positiva, pregando várias peças como sustos que espera-se tomar, mas não acontecem, enquanto outros vem como inesperados. Uma vaga lembrança de Jogos Mortais também surge como momento nostalgia, torturas corporais e psicológicas fazem parte do filme, deixando qualquer um pressionado à vê-lo até o último minuto.
A narrativa organiza a sua ideia sobre tudo o que está acontecendo durante o filme. São várias reviravoltas e talvez o público sinta-se um pouco fora de sintonia, contudo, isso não é nenhum problema, pois as peças se encaixam ao longo das cenas . Pascal Lagier entrega um filme aberto à qualquer público, apesar de utilizar alguns recursos mais para pô-los a pensar. Com referências sobre o escritor Lovecraft, é realmente válido guardar na lista de 2018. Estreia nos cinemas do Brasil após dia 11/10.

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