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Sword Art Online: um anime que não é para crianças


Há uma confusão muito comum de associar o gênero desenho a um público específico: infantil. Mas assim como Tim Burton provou que o Stop Motion pode criar um filme adulto, este anime prova que este estilo é capaz de contar histórias bem mais complexas e crués do que as pessoas imaginam.

A ideia de você estar vivendo em um jogo de RPG não é nova, mas nunca foi contada com tamanha veracidade - tanto que o anime já está em sua terceira temporada, ainda não completada, mas mostra, até o quarto episódio já lançado, ser ainda mais sombria do que a primeira! E é justamente a complexidade dos personagens que nos cativa e nos emociona, além de possuir uma arte de dar inveja a muitos outros animes que preferiram focar na história. Bom, Sword Art Online prova que pode-se fazer os dois!


 

O ano é 2022, os seres humanos conseguiram criar uma simulação de realidade virtual emitindo ondas cerebrais diretamente ao cérebro - o novo aparelho chamado de "Nerver Gear" faz com que a pessoa seja transportada para um novo mundo, tornando-o um jogador de RPG.

O novo jogado recém lançado é Sword Art Online e somente 10.000 jogadores se tornam conseguem uma disputada edição que os levará ao mundo de Aincrad, um mundo flutuando composto por 100 andares, cada uma mais diferente do outro.

Kirigaya Kazuto, codinome Kirito, é um dos sortudos que conseguiu se conectar, mas logo é avisado pele desenvolvedor do jogo Akihiko Kayaba através de um avatar que é impossível deslogar do jogo e qualquer morte ocorrida dentro dela fará com que um choque danifique o cérebro do jogador matando-o no mundo real. A única forma de todos voltarem, é se derrotarem o "Boss" final no último andar.

Para isso Kirito conta a ajuda de Asuna, uma jogadora inexperiente, porém dotada de talentos - participando de guildas, subindo um nível por vez, para tentar voltar ao mundo real.


 

O que torna Sword Art Online tão genial é veracidade dos comportamentos humanos perante a situação: ataques de pânico, suicídios e, para alguns, uma desistência de "acordar", uma vez que parece um sonho impossível. Mesmo assim há um distinção de jogadores que se assemelha muito aos RPGs atuais: aqueles que se enfrentam os desafios, aqueles que se aproveitam destes para passar de nível, aqueles que só estão ali, onde eles tem a "autorização" de cometer crimes que nunca poderiam no mundo real, uma vez que não há punição.

Tais características nos fazem perceber que a distinção entre o virtual e off-online é uma linha tênue - você pode ser o que sempre quis, mas quando o risco é morrer a covardia nos atinge, pois o que nos garante a possibilidade de ser aventurar por mundos não descobertos é o fato de saber que

você sempre terá um lugar pra voltar caso alguma coisa dê errado, que, de fato, você está distante dos monstros e dos inimigos, que você está escondido em seu anonimato. Mas essa barreira é cortada por um fato que vamos aprendendo no decorrer dos episódios: quem você é no mundo real reflete seus comportamentos no mundo virtual - o que nos faz imaginar que nem a diversões violentas em certo caso do anime, não é uma simples loucura causada pela situação, mas uma necessidade de violência já presente na pessoa antes do jogo.

A razão para o antagonista Akihiko Kayaba criar um mundo onde você não pode escapar é algo a ser analisado no delongo da série inteira, eles criaram um personagem complexo que mesmo ao fim da primeira temporada não é, de fato, totalmente compreendido.

Swort Art Online está para provar que é impossível contar uma boa história com um ideia básica e torná-la complexa - além de diminuir, com explicações lógica, a linha que diferenciaria o real do virtual: um baseia o outro.

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