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Dezesseis: uma distopia em que todos são iguais



O nome de um protagonista diz muito sobre ele ou ela, o significado que o autor quis trazer, mas no caso desta o nome é só mais a ser mudado: Dahlia 16, dado assim por ela fazer parte da divisão de cultivo, nada mais próprio que um nome de flor, entretanto logo será Dahlia 17, quando completar seus 17 anos, substituindo a atual. Nossa protagonista nasceu de um sistema reprodutivo onde milhares de seres são clonados a partir de um único embrião de modo a formar uma massa pessoas exatamente iguais, para funções braçais diferentes, sendo assim Dahlia desconhece individualidade e permanece com suas "outras", um reflexo constante a ser encarada em vida originada para o bem da comunidade.

Porém eis que um dia ela fica presa em um elevador com Trigger 17 e quebrando os protocolos responde às suas perguntas e conversa com ele - logo seus sonhos tomados de sua figura que mesmo sendo uma em muitos, parece única para ela. Logo um beijo é dado e Dahlia se vê a merce de um sistema que não suporta a diferença, teria sido ela um erro? Algo gene defeituoso em meio uma vastidão ser humanos perfeitos?


 

O livro é um clássica distopia, onde nem tudo é o que parece, há um sentimento de controle por de trás de todo o funcionamento e a protagonista se vê bem no meio disso - onde ela tem que lutar por manter suas singularidades contra um mundo de iguais e acreditar que ela mesmo é diferente de qualquer outra com um rosto igual ao seu. O amor surgiu de repente para mostrar como não é a estética que cria sentimentos conflitantes capazes de fazer um ser padronizado arriscar tudo. Se destacar não é algo ruim, mesmo que os outros acreditem que isto seja um defeito.

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